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quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Juntos ao Luar



Juntos ao Luar de Nicholas Sparks, foi o primeiro livro que li do autor. Para quem possa estar a pensar, não pus Os Pilares da Terra de lado novamente! Continuo a ler nos poucos tempos livres que tenho quando estou por casa e desta vez estou a gostar muito. Acontece que, por vezes durante o horário de trabalho, acabo por não ter nenhuma tarefa em mãos e posso pausar um pouco. Há uns dias lembrei-me que tenho alguns “livros” no meu android e escolhi este para experimentar. Não foi uma escolha feliz, confesso! Quando comecei a ler vi que a tradução estava num brasileiro um pouco mau e pensei algumas vezes em desistir. Ler expressões tipicamente brasileiras, irrita! Mas depois fui gostando da história em si e continuei… Este livro não estava na lista de futuras leituras, mas acabei por tropeçar nele.
É um livro perfeito para os amantes de romances com finais menos felizes, não querendo fazer spoiler. Temos como personagem principal um rapaz chamado John que foi criado apenas pelo pai. A mãe, puf! O pai é um sujeito estranho, de poucas palavras e de poucas emoções, mas que cria John da melhor maneira que pode. No final da adolescência, após a idade da rebeldia e da revolta, John alista-se no exército e parte para a Alemanha. Alguns anos depois, durante uma licença, John volta a casa onde conhece Savannah, por quem se apaixona perdidamente. 

Gostei muito do livro, apesar de ficar triste com o rumo que a história levou. Em vários momentos fiquei com a ideia de que a Savannah não gostava assim tanto do John, principalmente nas cenas descritas durante a segunda licença que ele tirou para estar com ela. Sei que sou mazinha, mas no final achei que teve o que mereceu...
Outro aspeto positivo é a forma como a relação entre John e o pai se desenvolve. São cenas muito emotivas e para o final foi difícil não sentir uma ponta de tristeza com tudo o que ia acontecendo. 

O livro é pequeno e lê-se muito bem. Um dia destes vou experimentar ver o filme, para ver as diferenças (claro!). Já vi outro filme baseado num romance de Nicholas Sparks (The Notebook), pelo que já esperava que o livro fosse um pouco lamechas, mas surpreendeu-me pela positiva. Acho que é uma história que podia facilmente ser verdadeira. Se tivesse acabado com o típico “felizes para sempre” talvez já não gostasse tanto…

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